Regularização de Bens do Espólio

Regularização de Bens do Espólio: Como Evitar Perdas e Garantir Segurança Jurídica para Herdeiros

Herdeiro de imóvel irregular? Descubra como regularizar bens do espólio, evitar a desvalorização e garantir segurança jurídica para seu patrimônio e para sua família. Saiba como resolver pendências e proteger seu futuro


Regularização de Bens do Espólio: O Guia Definitivo para Herdeiros

Receber um imóvel de herança pode parecer a solução de muitos problemas. No entanto, se a documentação não estiver em dia, pode ser o começo de uma grande dor de cabeça. A regularização de bens do espólio não é apenas um detalhe burocrático; pelo contrário, é um passo fundamental para garantir seu direito de propriedade, evitar a desvalorização do patrimônio e ter segurança jurídica para o futuro.

Embora muitas famílias adiem esse processo por considerá-lo caro ou complexo, a verdade é que um imóvel irregular pode custar muito mais caro no longo prazo. Por isso, neste artigo, vamos explicar de forma clara e objetiva por que a regularização é tão importante e quais são os caminhos para resolver as pendências do seu imóvel.

Por que um Imóvel Irregular é um Grande Problema? Os Impactos no seu Bolso

Regularização de bens do espólio: Manter um imóvel herdado sem a devida regularização afeta não apenas o herdeiro, mas também possíveis compradores e até mesmo o Estado. Primeiramente, vamos entender os principais riscos:

Para o Herdeiro:

  • Desvalorização do Imóvel: Um imóvel com pendências pode sofrer uma desvalorização significativa no mercado.
  • Impossibilidade de Venda Financiada: A maioria dos bancos não financia a compra de imóveis irregulares.
  • Proibição de Garantias: Além disso, você não poderá usar o imóvel como garantia em empréstimos ou financiamentos.
  • Limitações de Uso: Fica inviável realizar projetos como loteamentos, incorporações imobiliárias ou mesmo registrar uma reforma.
  • Risco de Perda: O imóvel pode ser penhorado em processos judiciais, e, consequentemente, a defesa do seu direito se torna muito mais difícil e custosa.
  • Problemas com Impostos: A irregularidade pode ser vista como sonegação fiscal, gerando multas e juros.

Para Terceiros e para o Estado:

A insegurança jurídica afasta compradores e investidores, pois qualquer negócio, seja uma simples locação ou uma compra, fica sob o risco de ser contestado judicialmente. Da mesma forma, para o Estado, a irregularidade dificulta o controle sobre a arrecadação de impostos como ITBI e ITCMD, além de atrapalhar o planejamento urbano e o combate a loteamentos clandestinos.

Como Solucionar? Os Caminhos para a Regularização de Bens do Espólio

Felizmente, a lei oferece diversas soluções jurídicas para regularizar um imóvel. A escolha do caminho certo, contudo, dependerá do tipo de irregularidade.

Cenário 1: O Falecido não era o Dono no Papel

Isso acontece quando a pessoa comprou o imóvel, pagou, mas nunca formalizou a escritura definitiva. Nesse caso, as soluções podem ser:

  • Inventário: O caminho mais comum para formalizar a transmissão dos direitos sobre o imóvel aos herdeiros.
  • Usucapião: Se os herdeiros já possuem a posse do imóvel por tempo suficiente, eles podem entrar com a ação de usucapião para obter a propriedade.
  • Adjudicação Compulsória: É uma ação movida contra o antigo dono (que consta na matrícula) para forçá-lo a transferir a propriedade, desde que se prove a quitação do contrato original.
  • Regularização Fundiária (REURB): Aplicável a núcleos urbanos informais consolidados, conforme a Lei 13.465/17.

Cenário 2: A Propriedade está Certa, mas o Imóvel Físico não Bate com o Documento

Isso ocorre quando alguém faz uma construção e não a averba na matrícula, ou quando a área do terreno no documento está errada. Assim, as soluções são:

  • Averbação de Construção: Consiste em registrar a construção existente na matrícula do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis.
  • Retificação de Área: Serve para corrigir as medidas do terreno no registro, seja de forma administrativa ou judicial.
  • Regularização na Prefeitura: É o processo para obter o “Habite-se” e outras licenças administrativas necessárias.

E se uma das Partes Faleceu ou se Recusa a Assinar a Correção?

Regularização de bens do espólio: Situações complexas exigem soluções específicas. Por exemplo, se uma pessoa que precisa assinar uma escritura de correção (retificação) já faleceu, é necessário pedir um alvará judicial no processo de inventário para que o inventariante possa assinar em nome do espólio.

Por outro lado, se a pessoa se recusa a assinar ou está desaparecida, a solução é entrar com uma ação judicial para que o juiz supra o consentimento dela. No fim, a sentença do juiz terá o mesmo valor da assinatura que faltava.

Conclusão: Não Deixe para Depois!

A regularização de bens do espólio é um investimento que garante a segurança do seu patrimônio e a tranquilidade da sua família. Portanto, adiar a solução das pendências apenas aumenta os riscos e os custos futuros.

Se você é herdeiro de um imóvel irregular, o primeiro passo é buscar a orientação de um advogado especialista em direito imobiliário e sucessório. Afinal, ele poderá analisar o seu caso e indicar o caminho mais rápido e seguro para ter a documentação 100% em dia.e inventário e partilha mais tranquilo e justo para todos os envolvidos, assegurando que a vontade do falecido e os direitos dos herdeiros sejam plenamente respeitados.

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    Empresário | Estratégia em Risco e Compliance | Navegando a Intersecção entre Direito, Tecnologia e Inovação
    Universidade Federal de Juiz de Fora
    Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

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